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1.
São Paulo; s.n; 2020. 187 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1147573

RESUMO

Introdução: Há necessidade de métodos para avaliar a qualidade de alimentos à base de cereais a fim de promover a conscientização dos consumidores, a reformulação de alimentos e esforços políticos como diretrizes, rotulagem e alegações de saúde. Nesse sentido, a presença de 1 g de fibra em 10 g de carboidrato (razão ≤10:1) tem sido proposta na identificação de alimentos à base de cereais com melhor qualidade nutricional. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar a aplicação da razão ≤10:1 na identificação de alimentos à base de cereais saudáveis, sua associação com fatores de risco cardiometabólico, avaliar o panorama do consumo desses alimentos e seus determinantes, assim como o potencial impacto nutricional de estratégias para aumentar o seu consumo na população do município de São Paulo. Métodos: Foram utilizados dados provenientes do Inquérito de Saúde de São Paulo de 2003, 2008 e 2015. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com amostra representativa de indivíduos de 12 anos ou mais residentes na área urbana do município. Participantes responderam a um questionário semiestruturado, a pelo menos um recordatório alimentar de 24 horas, e tiveram coletadas amostras de sangue, antropometria e medidas de pressão arterial. Alimentos do grupo dos cereais que atenderam à razão ≤10:1 tiveram o valor nutricional comparado aos alimentos que não se enquadraram nesse critério por meio de regressão linear com variância robusta. Investigamos a associação entre o consumo de alimentos ≤10:1 e fatores de risco cardiometabólico por meio de regressão linear múltipla (primeiro manuscrito). O consumo desses alimentos nos anos 2003, 2008 e 2015 foi comparado por meio de testes de tendência e sua associação com características sociodemográficas foi investigada por meio de regressão logística, assim como a predição de consumo para os próximos anos (segundo manuscrito). O impacto nutricional da substituição do arroz branco e do pão branco por seus correspondentes integrais foi avaliado por meio de mudanças na média de ingestão de alimentos que atenderam à razão ≤10:1, energia e nutrientes (terceiro manuscrito). Resultados: Alimentos que atenderam à razão ≤10:1 apresentaram menor carboidrato disponível (-3,0 g/porção), açúcar total (-7,4 g/porção), açúcar de adição (-7,2 g/porção) e gordura saturada (-0,7 g/porção); e maior fibra alimentar (+3,5 g/porção), proteína (+2,1 g/porção), potássio (+100,1 mg/porção), ferro (+0,9 mg/porção), selênio (+4,2 µg/porção), magnésio (+38,7 mg/porção) e zinco (+1,1 mg/porção). Cada aumento de 1% de energia (E) desses alimentos foi associado a níveis sanguíneos mais baixos de triacilglicerol (-10,7%), razão triacilglicerol/HDL-c (-14,9%), insulinemia de jejum (-13,6%) e HOMA-IR (-14,0%). De 2003 a 2015, houve aumento no consumo cereais que atenderam à razão ≤10:1 (de 0,9%E para 1,5%E) e na proporção da população consumindo esses alimentos (de 8,7% para 15,8%). Estima-se que 19,9% da população consumirá algum tipo de cereal atendendo ao critério ≤10:1 em 2030. Maior chance de consumo desses alimentos foi observada entre indivíduos mais velhos (+78%), mulheres (+28%), pessoas com ensino superior (+137%) e níveis mais altos de renda familiar (+135%), enquanto participantes que relataram etnia negra, parda ou indígena apresentaram menor chance (-30%). A substituição do arroz branco e do pão branco por arroz integral e pão integral, respectivamente, resultaria em aumento da ingestão de zinco (9,1%), cálcio (9,3%), vitamina E (18,8%), fibra alimentar (27,0%) e magnésio (52,9%), e na diminuição de carboidratos totais (-6,1%), folato (-6.6%), carboidratos disponíveis (-8,5%), vitamina B6 (-12,5%), vitamina B2 (-17,4%), e vitamina B1 (-20,7%). A ingestão de alimentos que atenderam à razão ≤10:1 pré e pós-modelagem foi de 4,0% e 69,4% da ingestão de cereais totais, respectivamente, um aumento de 220 g/d. Conclusões: A razão ≤10:1 identificou alimentos à base cereais com maior qualidade nutricional e a maior ingestão desses alimentos foi associada à redução de fatores de risco cardiometabólico relacionados à dislipidemia aterogênica e resistência à insulina. De 2003 a 2015, houve aumento no consumo de cereais que atenderam à razão ≤10:1, mas esse consumo permanece abaixo dos níveis recomendados. Menor probabilidade de ingestão de alimentos que atenderam à razão ≤10:1 foi observada entre mais jovens, sexo masculino, com menor escolaridade e renda familiar e de etnia negra, parda e indígena, nesse período. A substituição de alimentos à base de cereais por opções equivalentes que atenderam à razão ≤10:1 pode levar a mudanças favoráveis no conteúdo nutricional da dieta, além de notável aumento na proporção de cereais que atenderam à razão ≤10:1 em relação aos cereais totais.


Introduction: There is a pressing need for methods to assess the healthfulness of grain foods to promote consumer awareness, evidence-informed industry reformulations, and policy efforts such as guidelines, labeling, and health claims. In this sense, the presence per 10 g of carbohydrate of at least 1 g of fiber (≤10:1-ratio) has been proposed as a pragmatic metric to identify healthier grain products. Objective: To investigate the application of the ≤10:1-ratio to identify healthful grain foods, and its association with cardiometabolic risk factors, to evaluate trends and determinants of this intake, as well as to estimate the potential nutritional impact of strategies to increase the consumption of these foods in São Paulo population. Methods: Data came from the population-based study Health Survey of São Paulo (2003, 2008 and 2015). This is a cross-sectional, population-based study including a probabilistic sample of urban residents in São Paulo. Participants aged 12+ years answered a structured questionnaire, at least one 24-h dietary recall, had blood sample, anthropometric and blood pressure measurements collected. The nutritional value of grain foods meeting the ≤10:1-ratio was compared to grain foods not meeting this criterion using univariate linear regressions with robust variance. The association between the intake of grain foods meeting the ≤10:1-ratio and cardiometabolic risk factors was assessed by multivariable linear regression models (First manuscript). The consumption of grain foods meeting the ≤10:1-ratio from 2003 to 2015 was investigated using linear regression models. Determinants of these intakes and prediction of the prevalence of intake for the next years were estimated using multivariable logistic regression models (Second manuscript). We estimated the potential nutritional impact of replacing white rice and white bread with healthful equivalent options in mean change of healthful grain foods, energy and nutrients intake (Third manuscript). Results: Foods meeting the ≤10:1-ratio had lower available carbohydrate (-3.0 g/serving), total sugar (-7.4 g/serving), added sugar (-7.2 g/serving) and saturated fatty acids (-0.7 g/serving), as well as more dietary fiber (+3.5 g/serving), protein (+2.1 g/serving), potassium (+100.1 mg/serving), iron (+0.9 mg/serving), selenium (+4.2 µg/serving), magnesium (+38.7 mg/serving) and zinc (+1.1 mg/serving). Each increase in 1% of energy (E) of these foods was associated with lower levels of blood triacylglycerol (-10.7%), the triacylglycerol/HDL-c ratio (-14.9%), fasting insulin (-13.6%), and HOMA-IR (-14.0%). From 2003 to 2015, a growing trend in the intake of grain foods meeting the ≤10:1-ratio (from 0.9 %E to 1.5%E) was observed. Also, the proportion of the population consuming at least one-grain food meeting the ≤10:1-ratio increased from 8,7% in 2003 to 15,8% in 2015, and 19,9% of the population would be consuming some kind of healthful gain food by 2030. Older individuals (+78%), females (+28%), those with higher education (+137%), and higher family income (+135%) were more likely to consume grain foods meeting the ratio, whereas participants who self-reported black, brown or indigenous ethnicity were less likely to consume these foods (-30%). The substitution of white rice and white bread for brown rice and whole wheat bread, respectively, would result in increased intake of zinc (9.1%), calcium (9.3%), vitamin E (18.8%), dietary fiber (27.0%) and magnesium (52,9%), while decreased intake of total carbohydrate (-6.1%), available carbohydrate (-8.5%), vitamin B6 (-12,5%), vitamin B2 (-17,4%), and vitamin B1 (-20,7%) would be seen. Pre- and post-modeled healthful grain foods intake were 4,0% and 69,4% of total grain intake, respectively, an increase of 220 g/d. Conclusion: The ≤10:1-ratio identified grain foods with higher nutritional quality, and higher intakes of these foods were associated with cardiometabolic risk factors related to atherogenic dyslipidemia and insulin resistance. There was a growing trend to consume grain foods meeting the ≤10:1-ratio from 2003 to 2015, but this consumption continues to be far from recommended levels. Overall, younger individuals, males, those with lower education levels, lower family income, and who self-reported black, brown or indigenous ethnicity were less likely to consume grain foods meeting the ≤10:1-ratio from 2003 to 2015. Shifting consumption from usually eaten grain foods to healthful equivalent options may lead to favorable changes in nutrient content of the diet, in addition to a remarkable increase in healthful grain foods intake.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Resistência à Insulina , Carboidratos , Fibras na Dieta , Alimentos Integrais , Ciências da Nutrição , Lipoproteínas
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(2): e00048619, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1089426

RESUMO

The obesogenic environment stimulates an inadequate diet by hampering healthy choices. This cross-sectional study evaluated the association between the local food environment and the prevalence of overweight and obesity in a representative sample population of adolescents living in the city of São Paulo, Brazil, using multilevel logistic regression models. Among the adolescents, 29.6% were overweight/obese. There were no significant differences between food environment and adolescents' weight status. However, the presence of fast food restaurants near their home increased the chances of being overweight or obese (OR = 2.53; 95%CI: 1.02-6.27). Results suggest the need to intensify food and nutrition policies, development of culinary skills, and the reduction in prices of healthy foods to facilitate access to these foods, so that adolescents have options in locations to socialize with friends and family.


O ambiente obesogênico estimula uma dieta inadequada, ao dificultar escolhas alimentares saudáveis. Este estudo transversal avaliou a associação entre o ambiente alimentar local e a prevalência de sobrepeso e obesidade em uma amostra representativa da população de adolescentes residentes na cidade de São Paulo, Brasil, usando modelos de regressão logística multinível. Entre os adolescentes, 29,6% apresentavam sobrepeso ou obesidade. Não houve diferenças significativas entre o ambiente alimentar e o status de peso dos adolescentes. Entretanto, a presença de restaurantes de fast food próximos ao domicílio aumentava a probabilidade de apresentarem sobrepeso ou obesidade (OR = 2,53; IC95%: 1,02-6,27). Os resultados sugerem a necessidade de intensificar as políticas de alimentação e nutrição, o desenvolvimento de habilidades culinárias e a redução nos preços dos alimentos para facilitar o acesso a eles, de maneira que os adolescentes disponham de opções saudáveis em locais para socializar com amigos e familiares.


El ambiente obesogénico estimula una dieta inadecuada, al dificultar elecciones alimentarias saludables. Este estudio transversal evaluó la asociación entre el ambiente alimentario local y la prevalencia de sobrepeso y obesidad en una muestra representativa de la población de adolescentes residentes en la ciudad de São Paulo, Brasil, usando modelos de regresión logística multinivel. Entre los adolescentes, un 29,6% presentaban sobrepeso u obesidad. No hubo diferencias significativas entre el ambiente alimentario y el estado de peso de los adolescentes. No obstante, la presencia de restaurantes de fast food cercanos al domicilio aumentaba la probabilidad de presentar sobrepeso u obesidad (OR = 2,53; IC95%: 1,02-6,27). Los resultados sugieren la necesidad de intensificar las políticas de alimentación y nutrición, el desarrollo de habilidades culinarias y la reducción de los precios de los alimentos para facilitar el acceso a ellos, de forma que los adolescentes dispongan de opciones saludables en lugares para socializar con amigos y familiares.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Características de Residência , Sobrepeso/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Restaurantes , Peso Corporal , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fast Foods
3.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200003, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1092602

RESUMO

ABSTRACT: Introduction: The intake of sugar-sweetened beverages (SSB) varies according to the characteristics of the population. Objective: To investigate the SSB intake and demographic, socioeconomic and lifestyle factors associated with its consumption in adolescents, adults, and older adults in São Paulo. Methods: Data were drawn from the Health Survey of São Paulo, a cross-sectional population-based study including 1,662 individuals aged 12 years or more. SSB were classified into six groups: sugar-sweetened sodas, sweetened coffee and tea, sweetened milk and dairy products, sweetened fruit juice, sweetened fruit drink, and total SSB. The association of each group with demographic, socioeconomic and lifestyle variables was assessed using linear regression models. Results: The mean SSB intake was 668.4 mL in adolescents, 502.6 mL in adults, and 358.2 mL in elderly adults. Sodas and sweetened coffee and tea represented had the greatest contribution to energy intake. SSB consumption was lower among female sex and higher among overweight adolescents, among sufficiently active adults, and among lower household per capita income older adults. Consumption of SSB was high, particularly among adolescents. Public policies are required in order to decrease the consumption of these beverages. Conclusion: Age group, sex, household per capita income, and body mass index status were associated with SSB intake.


RESUMO: Introdução: A ingestão de bebidas açucaradas varia de acordo com as características da população. Objetivos: Investigar o consumo de bebidas açucaradas e os fatores demográficos, socioeconômicos e de estilo de vida associados ao seu consumo em adolescentes, adultos e idosos residentes em São Paulo. Métodos: Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo, estudo transversal de base populacional, incluindo 1.662 indivíduos com 12 anos ou mais. As bebidas açucaradas foram classificadas em seis grupos: refrigerantes, cafés e chás adoçados, leite e produtos lácteos adoçados, sucos de fruta natural adoçados, sucos de fruta artificial adoçados e bebidas açucaradas totais. A associação de cada grupo com variáveis demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida foi determinada por meio de modelos de regressão linear. Resultados: A ingestão média de bebidas açucaradas foi 668,4 mL em adolescentes, 502,6 mL em adultos e 358,2 mL em idosos. Refrigerantes e cafés e chás adoçados foram os grupos com a maior contribuição para a ingestão energética. O consumo de bebidas açucaradas foi menor entre as mulheres e maior entre os adolescentes com excesso de peso, entre adultos suficientemente ativos e entre os idosos de menor renda familiar per capita. O consumo de bebidas açucaradas foi elevado, particularmente entre adolescentes. Políticas públicas são necessárias a fim de reduzir o consumo dessas bebidas. Conclusão: Faixa etária, sexo, renda familiar per capita e índice de massa corporal foram associadas ao consumo de bebidas açucaradas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Comportamento de Ingestão de Líquido , Bebidas Adoçadas com Açúcar/estatística & dados numéricos , Estilo de Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Ingestão de Energia , Fatores Sexuais , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Sobrepeso/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(12): e00034718, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974612

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi validar a autorreferência de colesterol elevado em residentes de São Paulo, Brasil, e verificar os fatores associados à sensibilidade dessa informação. Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo de 2015, estudo transversal de base populacional com amostra probabilística de residentes do município. Foram incluídos 886 indivíduos com informações do questionário estruturado, dosagem de colesterol total e frações ou que referiram tratamento farmacológico do colesterol elevado. A validade da informação autorreferida de colesterol elevado foi determinada por meio da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) e kappa, considerando as dosagens de colesterol total e LDL-c e o tratamento farmacológico como padrão-ouro. Modelos de regressão logística foram realizados a fim de investigar os fatores associados à sensibilidade dessa informação. A sensibilidade da informação de colesterol elevado tendo em conta o colesterol total como referência foi de 50,6%, a especificidade de 90,19%, VPP de 51,64%, VPN de 89,82% e kappa de 0,41. Considerando o LDL-c como padrão-ouro, a sensibilidade foi 53,52%, a especificidade 89,93%, o VPP 49,22%, o VPN 91,39% e kappa 0,43. Utilizando a dosagem de colesterol total como referência, a idade (OR = 1,69; IC95%: 1,24-2,29) e o plano de saúde (OR = 2,91; IC95%: 1,06-7,99) se associaram à sensibilidade dessa informação. Considerando a dosagem de LDL-c como padrão-ouro, a idade (OR = 1,71; IC95%: 1,13-2,57), o tabagismo (OR = 3,33; IC95%: 1,08-10,27) e o plano de saúde (OR = 3,64; IC95%: 1,10-12,08) foram associados à sensibilidade dessa informação. Os resultados indicam baixa sensibilidade e VPP da autorreferência do colesterol elevado em residentes de São Paulo.


The study aimed to validate self-report of high cholesterol in São Paulo, Brazil, and verify factors associated with this information's sensitivity. Data were used from the Health Survey of the City of São Paulo 2015, a cross-sectional population-based study with a probabilistic sample of the city's residents. The sample included 886 individuals with information from the structured questionnaire, blood measurements of total cholesterol and fractions or who reported being on medication for high cholesterol. The validity of self-reported information on high cholesterol was measured according to sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV), negative predictive value (NPV), and kappa index, considering total cholesterol and LDL-c and pharmacological treatment as the gold standard. Logistic regression models were developed to investigate factors associated with the sensitivity of this information. The sensitivity of information on high cholesterol using total cholesterol as the reference was 50.6%, specificity 90.19%, PPV 51.64%, NPV 89.82%, and kappa 0.41. Taking LDL-c as the gold standard, sensitivity was 53.52%, specificity 89.93%, PPV 49.22%, NPV 91.39%, and kappa 0.43. Using total cholesterol as the reference, age (OR = 1.69; 95%CI: 1.24-2.29) and having a private health plan (OR = 2.91; 95%CI: 1.06-7.99) were associated with the information's sensitivity. With LDL-c as the gold standard, age (OR = 1.71; 95%CI: 1.13-2.57), smoking (OR = 3.33; 95%CI: 1.08-10.27), and having a private health plan (OR = 3.64; 95%CI: 1.10-12.08) were associated with the information's sensitivity. The results suggest low sensitivity and low PPV of self-reported high cholesterol in residents of São Paulo.


El objetivo de este estudio fue validar el autoinforme de colesterol elevado en residentes de São Paulo, Brasil, y verificar los factores asociados a la sensibilidad de esta información. Se utilizaron datos de la Encuesta de Salud de São Paulo 2015, estudio transversal de base poblacional con una muestra probabilística de residentes del municipio. Se incluyeron 886 individuos con información del cuestionario estructurado, cantidad de colesterol total y fracciones o que informaron de un tratamiento farmacológico por colesterol elevado. La validez de la información autoinformada de colesterol elevado fue determinada por medio de la sensibilidad, especificidad, valores predictivos positivo (VPP) y negativo (VPN) y kappa, considerando las cantidades de colesterol total y LDL-c y el tratamiento farmacológico como parámetro de referencia. Se realizaron modelos de regresión logística, a fin de investigar los factores asociados a la sensibilidad de esa información. La sensibilidad de la información de colesterol elevado, teniendo en cuenta el colesterol total como referencia, fue de un 50,6%, la especificidad de 90,19%, VPP de 51,64%, VPN de 89,82% y kappa de 0,41. Considerando el LDL-c como parámetro de referencia, la sensibilidad fue 53,52%, la especificidad 89,93%, el VPP 49,22%, el VPN 91,39% y kappa 0,43. Utilizando la cantidad de colesterol total como referencia, la edad (OR = 1,69; IC95%: 1,24-2,29) y el plan de salud (OR = 2,91; IC95%: 1,06-7,99) se asociaron a la sensibilidad de esa información. Considerando la cantidad de LDL-c como parámetro de referencia, la edad (OR = 1,71; IC95%: 1,13-2,57), el tabaquismo (OR = 3,33; IC95%: 1,08-10,27) y el plan de salud (OR = 3,64; IC95%: 1,10-12,08) se asociaron a la sensibilidad de esa información. Los resultados indican baja sensibilidad y VPP del autoinforme de colesterol elevado en residentes de São Paulo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Autorrelato , Hipercolesterolemia/diagnóstico , LDL-Colesterol , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Sensibilidade e Especificidade , Hipercolesterolemia/epidemiologia , Estilo de Vida
5.
Rev. saúde pública ; 51: 20, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845888

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To validate the self-reported diabetes mellitus in adults and older adults living in the city of São Paulo, Brazil. METHODS We have used data of 569 subjects (284 adults and 285 older adults), participants of the population-based cross-sectional study Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (Health Survey of São Paulo). Fasting glucose ≥ 7.0 mmol/L (126 mg/dL) and/or use of drugs (oral hypoglycemic and/or insulin) defined the diagnosis of diabetes mellitus. We have validated the self-reported diabetes mellitus by calculating the sensitivity, specificity, positive predictive values, and negative predictive values. We have used Poisson regression with robust variance to verify the factors associated with the sensitivity of the self-reported datum. For all analyses, we have considered the sample design of the study. RESULTS The sensitivity of self-reported diabetes mellitus was 63.8% (95%CI 49.2–76.3), specificity was 99.7% (95%CI 99.1–99.9), positive predictive value was 95.5% (95%CI 84.4–98.8), and negative predictive value was 96.9% (95%CI 94.9–98.2). The correct reporting of diabetes mellitus was more prevalent among older adults (PR = 2.0; 95%CI 1.2–3.5) than among adults. CONCLUSIONS The use of the datum of self-reported diabetes mellitus is valid, especially among older adults living in the city of São Paulo. The results highlight the need to track diabetes mellitus in asymptomatic subjects who have one or more risk factors for it, mainly in the adult population of this city.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Autoavaliação Diagnóstica , Autorrelato/normas , Distribuição por Idade , Glicemia/análise , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus/etiologia , Prevalência , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
6.
São Paulo; s.n; 2015. 106 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-781889

RESUMO

O consumo de alimentos com elevado índice glicêmico e carga glicêmica tem sido associado ao aumento no risco de desenvolvimento de síndrome metabólica, importante precursor da doença cardiovascular e do diabetes mellitus tipo 2. Entretanto, esses achados ainda são inconsistentes e a utilização do índice glicêmico e da carga glicêmica para prevenção ou tratamento da síndrome metabólica e dos fatores de risco que a compõe ainda é controversa. Objetivos: Validar o diabetes mellitus autorreferido e verificar a associação do índice glicêmico e da carga glicêmica com a síndrome metabólica e seus componentes. Métodos: Foram utilizados dados provenientes do Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA-Capital 2008) referentes a adultos e idosos de ambos os sexos residentes nessa cidade. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística de indivíduos residentes em domicílios permanentes localizados na área urbana do município. As informações utilizadas são provenientes de um questionário estruturado, dois recordatórios alimentares de 24 horas, exames bioquímicos, valores aferidos de pressão arterial e medidas antropométricas (peso, estatura e circunferência da cintura). Foram estimadas as prevalências de diabetes mellitus e síndrome metabólica para o município de São Paulo. A validação diabetes mellitus autorreferido foi realizada mediante cálculo da sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo. O consumo alimentar habitual foi obtido por meio da incorporação dos dados alimentares no software Multiple Source Method...


High glycemic index and glycemic load intake has been associated with an increased risk for developing metabolic syndrome, an important precursor of cardiovascular disease and type 2 diabetes mellitus. However, these findings are inconsistent and the use of glycemic index and glycemic load for prevention or treatment of metabolic syndrome and the risk factors components is still controversial. Objectives: To validate self-reported diabetes mellitus and evaluate the association between glycemic index, glycemic load and metabolic syndrome and its components. Methods: Data were used from the Health Survey of São Paulo (ISA-Capital 2008) related to adults and elderly of both sexes living in this city. It is cross-sectional population-based study of individuals living in permanent homes located in the urban area of the municipality. Information used came from a structured questionnaire, two 24-hour dietary recalls, biochemical analysis, blood pressure and anthropometric measurements (weight, height and waist circumference). Prevalences of diabetes mellitus and metabolic syndrome were estimated for the city of São Paulo. The validation of self-reported diabetes mellitus was made by calculating the sensitivity, specificity, positive and negative predictive values. Usual food intake was achieved by the incorporation of food data in Multiple Source Method software...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Diabetes Mellitus , Índice Glicêmico , Glicemia/análise , Síndrome Metabólica , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Autorrelato , Estudos de Validação como Assunto
7.
Arq. bras. cardiol ; 103(6): 476-484, 12/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-732165

RESUMO

Background: Overweight is one of the major public health problems in Brazil; it is associated with dyslipidemia, which is an important risk factor for cardiovascular diseases. Objective: To evaluate the lipid profile of residents of the municipality of São Paulo, state of São Paulo, according to the nutritional status. Methods: Data from the population-based cross-sectional study ISA-Capital 2008 on a sample of residents of São Paulo were used. Participants were categorized into groups according to body mass index and age range. The levels of total cholesterol, HDL-cholesterol, LDL-cholesterol, triglycerides, and non-HDL cholesterol were measured. The association between lipid profile, nutricional status, and waist circumference was investigated. The data were processed using the survey mode of the Stata 11.0 software. Results: The prevalence of any type of dyslipidemia in the population was 59.74%, with low HDL-cholesterol dyslipidemia being the most common type. Not overweight individuals had higher mean levels of HDL-cholesterol and lower levels of LDL-cholesterol, total cholesterol, triglycerides, and non-HDL cholesterol when compared with the overweight group. The rate of inadequacy of these variables was higher in the overweight individuals, regardless of the age group, to the exception of LDL-cholesterol in the adults and elderly. A higher prevalence of isolated hypertriglyceridemia was observed in individuals with higher waist circumference among the adults and the total population. Conclusion: The results indicate an association between dyslipidemia and overweight in the population of the city of São Paulo. The most prevalent dyslipidemia in this population was low HDL-cholesterol. .


Fundamento: O excesso de peso configura um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e está relacionado à dislipidemia, importante fator de risco para doenças cardiovasculares. Objetivo: Avaliar o perfil lipídico de residentes do município de São Paulo (SP) segundo o estado nutricional. Métodos: Foram utilizados dados provenientes do estudo transversal de base populacional ISA-Capital 2008, referentes à amostra de residentes do município. Os indivíduos foram categorizados em grupos, segundo o índice de massa corporal e a faixa etária. Foram avaliados níveis de colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, triglicerídeos e colesterol não HDL. Investigou-se a associação entre o perfil lipídico e o estado nutricional e circunferência de cintura. Os dados foram processados no modo survey do programa Stata 11.0. Resultados: A prevalência de qualquer tipo de dislipidemia na população foi de 59,74%, sendo o HDL-colesterol baixo a dislipidemia mais prevalente. Indivíduos sem excesso de peso apresentaram maior concentração média de HDL-colesterol e menor concentração de LDL-colesterol, colesterol total, triglicerídeos e colesterol não HDL, quando comparados ao grupo com excesso de peso. A proporção de inadequação dessas variáveis foi maior nos indivíduos com excesso de peso, independentemente da faixa etária, exceto para o LDL-colesterol de adultos e idosos. Foi observada maior prevalência de hipertrigliceridemia isolada em indivíduos com maior circunferência de cintura entre os adultos e na população total. Conclusão: Os resultados encontrados confirmaram a associação entre dislipidemia e excesso de peso na população da cidade de São Paulo. Constatou-se que a dislipidemia mais ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Dislipidemias/epidemiologia , Estado Nutricional , Sobrepeso/epidemiologia , Distribuição por Idade , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Colesterol/sangue , Dislipidemias/complicações , Sobrepeso/complicações , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Triglicerídeos/sangue , Circunferência da Cintura
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